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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Dirty Names no FESTIVAL DA MÚSICA INDEPENDENTE _2

FESTIVAL DA MÚSICA INDEPENDENTE _2
Música boa é tudo o que ultrapassa a matemática e pulsa na boca do estômago.
Entre o fofo e o feio, estamos nós. Esperando a banda passar...
FMI – ESPECIAL BANDAS
[abertura]
__ ÁGATA BARBI & ZULEIKA ZIMBÁBUE, juntas e misturadas, bem acompanhadas por GREGÓRIO GIANELLI e alguns clássicos da música.
[big bandas]
__ DIRTY NAMES
__ OS CAFONAS
__ DISCOTECAGEM ROCK DO PAULERA
>> taliesyn
SÁBADO – 30/07 – 22H
$12
O rock contemporâneo da Dirty Names na Devassa de 7 anos
O projeto Dirty Names é sem dúvida uma das atrações mais interessantes da próxima Devassa. A banda faz sua segunda apresentação após a estréia cerca de um mês atrás, no Festival da Música Independente, produzido por Paulo Vasilescu no Taliesyn Rock Bar.
O grande diferencial da Dirty Names é a proposta de fazer um rock espontâneo, sem ensaio e com base na improvisação, apostando no talento e sintonia dos integrantes.
Formada por Asdra Martin (The Dolls e Marte Attaca), Lucci Barbi (B-Driver e Dellamarck), Edu Passold (Produto), Marco Martins (Nicotines e Pornô de Banca) e Gustavo Cabeza; a banda tem na bagagem tudo o que já foi feito pelos músicos em suas bandas anteriores e ainda se propõem a experimentar o que ainda não tiveram oportunidade de fazer.
O conceito da Dirty Names foi elaborado e registrado pelo vocalista da banda, Asdra Martin, neste texto que explica melhor as idéias que deram vida ao projeto:
Toda obra humana é provisória! Mesmo o que resta vai desaparecer. Chegará um dia em que o Partenon não existirá mais. É mais honesto abordar a arte sabendo que ela é provisória e irá desaparecer. Como tudo que existe enquanto se pode observar, ou melhor, experienciar. Então porque temos a necessidade de fixar as coisas?
Pensando nestas questões; que angustiam e chegam a dar medo, e pensando ainda em fugir de ensaios, foi idealizado o projeto Dirty Names, um encontro de músicos para tocar rock ao vivo sem que nunca tenham ensaiado juntos. A idéia surgiu a partir de como as bandas das quais participei sempre compuseram; assim: simplesmente tocando! Num sistema caótico de desenvolvimento e organização. E o objetivo é realizar composições instantâneas. Nada de cover, nada de ensaio, espontâneo e direto.
(…)
Um outro objetivo ainda pode ser o de formar uma banda pela contramão. Ao invés de fazer uma banda para fazer shows, quem sabe fazer shows para formar uma banda, e deixar as composições irem se fixando com o tempo, sem pressa nem obrigações. De um modo honesto e despretencioso, lidando com a efemeridade de forma consciente, mas urgente.
(…)
Asdra Martin
Desterro, 24 de junho de 2011.
Ficou curioso? Então não perca a apresentação da Dirty Names amanhã na pista Rocket da festa de 7 anos da Devassa, no 1007. Nos vemos lá!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Campo de Provas: sobre Nietzsche e o test-drive Avital Ronell

Campo de Provas:
sobre Nietzsche e o test-drive
Autora: Avital Ronell
Tradução de Rodrigo Lopes de Barros
Coleção PARRHESIA, 41pgs, 2010.
(Livro de bolso)
Preço: R$10,00
O que é um experimento? O que é um teste? O que significa a passagem da experiência entendida como um saber consagrado pelo tempo para a noção de experiência compreendida como experimentação? Avital Ronell busca, em Campo de Provas: sobre Nietzsche e o test-drive, responder a essas questões e decifrar o que está por trás da "pulsão de teste" que se apossa cada vez mais do Ocidente. Seguindo a esteira de Derrida, e d´A gaia ciência nietzschiana, a autora desvenda as aporias do teste e as possibilidades que este abre para uma justiça por-vir.
http://www.culturaebarbarie.org/
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Dirty Names – rock contemporâneo

Dirty Names – rock contemporâneo
Toda obra humana é provisória! Mesmo o que resta vai desaparecer. Chegará um dia em que o Partenon não existirá mais. É mais honesto abordar a arte sabendo que ela é provisória e irá desaparecer. Como tudo que existe enquanto se pode observar, ou melhor, experienciar. Então porque temos a necessidade de fixar as coisas?
Pensando nestas questões; que angustiam e chegam a dar medo, e pensando ainda em fugir de ensaios, foi idealizado o projeto Dirty Names, um encontro de músicos para tocar rock ao vivo sem que nunca tenham ensaiado juntos. A idéia surgiu a partir de como as bandas das quais participei sempre compuseram; assim: simplesmente tocando! Num sistema caótico de desenvolvimento e organização. E o objetivo é realizar composições instantâneas. Nada de cover, nada de ensaio, espontâneo e direto.
Dirty Names é formado por mim, Asdra Martin (The Dolls e Marte Attaca), Lucci Barbi (B-Driver e Dellamarck), Edu Passold (Produto), Marco Martins (Nicotines e Pornô de Banca) e Gustavo Cabeça.
Um outro objetivo ainda pode ser o de formar uma banda pela contramão. Ao invés de fazer uma banda para fazer shows, quem sabe fazer shows para formar uma banda, e deixar as composições irem se fixando com o tempo, sem pressa nem obrigações. De um modo honesto e despretencioso, lidando com a efemeridade de forma consciente, mas urgente.
Nosso primeiro show aconteceu dia 23 de junho deste 2011 no Festival da Música Independente, realizado por Zuleika Zimbábue no bar Taliesyn, no centro de Florianópolis e o resultado foi uma performance barulhenta e melódica. E pelo que vi satisfatória para público e banda. E na mesma noite já fomos convidados para dois outros eventos: a edição de julho da conhecida festa Devassa, do produtor cultural Tiago Franco e uma Matiné do Rock, festa do guitarrista do Pornô de Bolso domingos Longo em setembro no próprio Taliesyn.
Asdra Martin
Desterro, 24 de junho de 2011.
terça-feira, 21 de junho de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Faixa a faixa O.T. (Pornô de Bolso)

A banda florianopolitana Pornô de Bolso lançou no último domingo seu primeiro álbum chamado O.T. Disponível para download no site da banda http://pornodebolso.com/
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Escrever sobre a banda Pornô de Bolso sem ser tendencioso é bem difícil. Sou amigo íntimo do vocalista, conheço todos de longa data e, por isso, tentarei não fazer deste texto um inventário psicológico de Domingos Longo.
Na capa de O.T. (sigla para a expressão anglófona oral total) uma foto de autor desconhecido retrata a escadaria do Rosário em tempos remotos e inicia uma série de citações ao amor de Domingos pela cidade de Florianópolis. E o guitarrista e compositor da banda é assim mesmo: uma voz anônima, velho como o rock e simples como o passado. Mais à frente escutamos nas canções letras que falam do vento, de Itaguaçu, do Bom Abrigo, de conchas, etc. Mas o P.D.B. não é uma banda de reggae, nem de manébeat ou rock de praia! O que vem por dentro do albinho, além das fotos de folhetos de puta, é muito rock’n’roll: às vezes consistente – com referências sólidas de Stones e Neil Young; às vezes punk – raivoso, deprimido e adolescente. Como tem que ser!
De início um assobiozinho e estalar de dedos maroto abrem Vizinha, um bluezinho como os bons e VELHOS rocks gaudérios, com um vocal bêbado e incompreensível que nos convida pra uma festa íntima. Em Lamúria o bluezinho vira balada rock de decepção, mas com o dedo apertado forte no botão do foda-se. Esta música conta ainda com lindas slide guitars do produtor do álbum e atual baixista Rodrigo Alves.
Guitarras grunge que lembram MudHoney iniciam Concha, uma canção simples e direta com letras que fazem alusão a estados alterados de consciência.
A quarta música de O.T., Se Tu Andas; embora não faça nenhum crédito a isso, é uma versão. Sim. Um cover traduzido para o Português de If You Wander, da banda florianopolitana do fim dos anos `90 Skydivers, na qual eu cantava e ainda tinha Marco Martins na guitarra e Gustavo Cachorro na bateria. É uma balada descompromissada e bonita, meio depressiva, onde o vocal de Domingos parece tão sóbrio que as frases não cabem na métrica harmônica da música; resultando às vezes num inesperado e belo recitar da letra.
Frutas é minha favorita. Nela a guitarra volta ao grunge, os vocais estão em fúria e a letra não faz o menor sentido (Explica aí Domi!). Pra que mais?
A faixa homônima à banda P.D.B., é um punk juvenil com uma letra escrota (no melhor sentido da palavra!) e deliciosamente politicamente incorreta. Quase pedofílica. Eu escrevi isso? NOT!
Na sequência um rockzinho meio jovem-guarda de letra sexual de apenas duas frases é performado pelo nosso “cineasta doidão de carteirinha” Marco Martins. Minissaia ainda tem claps e um solinho blues que completam a festinha.
Veneno Sabor Rato começa meio metal arrastado, lembrando Iron Maiden (como numa ponte em P.D.B.). Mas a intro é breve e nos leva prum rock gaúcho moderno, mas de letra suja. Que dúvida!
A mais linda e última deste CD é Cavalo Solto. Digamos que se Neil Young fosse compor um punk seria este, definitivamente! Domingos aqui solta todo seu surrado sotaque de Caxias sem medo nem preconceito e com muita fúria. Para acabar esta bela canção viaja por dedilhadinhos e uivos e passa por um nervosismo desenfreado até chegar numa calma que só se sente chapado ao vento de Itaguaçu.
O CD de estréia da banda chega com atraso de uns dois anos, e ainda assim acompanha o tempo certo do amadurecimento da banda. Tal amadurecimento foi demonstrado no recente show de lançamento do disco, com Alan Stone muito mais solto na batera e ainda com a apresentação ao público do novo baixista da banda. Rodrigo Alves com certeza traz mais segurança e novo fôlego ao Pornô com suas linhas de baixo stoogeanas, e o trio neste show mostrou estar pronto a alçar novos vôos. Só tomara que não tenhamos que esperar tanto tempo de novo.
Asdra Martin
Desterro, 15 de abril de 2011.
segunda-feira, 14 de março de 2011
mini conto
O animal em fúria não esconde sua fome, seus desejos, nem seus vícios, mas ao mesmo tempo nunca está satisfeito porque ele realmente não sabe o que quer. Ele vai deixando seu rastro por onde passa. Pêlos, plásticos e bitucas de cigarro nos levam por onde ele andou. Ele muda de pele, mas nunca de toca. Ele muda de bando, mas nunca de intenção. Seu show é feito para sua única e exclusiva satisfação e uns poucos que o seguem são meras testemunhas anônimas de seu autoflagelo em forma de deleite de ego. Ele é o alfa solitário. Sua caça, cria e coito são ele mesmo.
pensando...
Qdo envelhecemos a ferida demora mais a cicatrizar porque temos mais tempo para pensar nela, mas também sentimos menos dor porque temos mais tempo para esquecê-la.
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